domingo, 14 de março de 2010

Sacramento


E o pecado se fez carne
Na mente vil e santa.
A mão que afaga e canta
É a moral que arde.

Da luz que se fez dia
Da noite que se fez solidão
Da tristeza agora alegria
E o medo da repreensão.

Da costela se fez o pecado,
E o pecado nome ganhou.
Carmim doce amargo.

Efêmero desejo de um lado
Que na mente ficou,
E a carne enterrou.

- Priscila Cavalcanti

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