E o pecado se fez carne
Na mente vil e santa.
A mão que afaga e canta
É a moral que arde.
Da luz que se fez dia
Da noite que se fez solidão
Da tristeza agora alegria
E o medo da repreensão.
Da costela se fez o pecado,
E o pecado nome ganhou.
Carmim doce amargo.
Efêmero desejo de um lado
Que na mente ficou,
E a carne enterrou.
- Priscila Cavalcanti
Vê-se que lês Vinicius e Augusto. Gostei dos versos, moça.
ResponderExcluir