domingo, 16 de agosto de 2009

A complexidade do amor

E ela foi novamente atrás do seu sonho, e qual era? Qual o sonho de uma simples garota, vivendo uma simples vida, de uma simples família, amando um simples rapaz? Ter apenas uma simples felicidade.
Ao chegar lá, não foi o esperado, o simples era pouco, e o muito era impossível. A vida era muita, complexa, complicada, a felicidade estava repleta de prazeres até aquele instante por ela desconhecidos.
E ao ver sua pouca pessoa, em meio de muita gente, se sentiu logo retraída e confusa. O seu prazer era apenas cultivar o sol e lua com olhares entrelaçados de sonho, paixão, medo, e felicidade, mesmo que simples, mas ela tinha desejo de felicidade.
Os prazeres agora eram complexos e impossíveis ao ponto de ela juntar todos os seus poucos na esperança de um muito, e essa tentativa ser totalmente fracassada, vendo ao ponto que a simplicidade nunca entrara naquele mundo de muitos, mas que na verdade está repleto de poucos. Pouca gente, pouca esperança, pouco sonho, pouca vida, pouco sol, pouca lua, pouca felicidade, mas por sua vez estava repleto de muito, muito dinheiro, muito prazer, muito luxo, AA que pena não posso continuar errando tanto esse gênero assim.
Ela foi, andou, vagou, verbalizou, cantou, disse ao mundo o porquê de está ali, ninguém a escutou.
Então ela voltou sozinha pra o seu mundo de pouco, mas que na verdade para ela a simplicidade era tão complexa que se tornava fácil, e se resumia em apenas simples e poucos verbos: AMAR, SONHAR, LUTAR, AMAR!
O amor por mais complexo e simples que seja, acaba se tornando o mais simples substantivo, e o mais complexo verbo para se conjugar. Ela aprendeu a usar a complexidade na simplicidade, a resposta foi simples, complexa e imediata: FELICIDADE!

- Priscila Cavalcanti.

Nenhum comentário:

Postar um comentário