Quando eu gritei teu nome,
Em noite escura de solidão.
O silêncio zombou num estante
E o medo me levou a perturbação.
Quando gritaste o meu nome,
Em clichê de segundos, disse não.
Era só mais um sonho profundo,
Eram meros devaneios sujos,
Que perturbava a imaginação.
Declamei teu nome em um abismo,
Com medo de reivindicação.
Dessa vez sai no prejuízo,
Teu nome me esperava no portão.
E quando tomei a decisão,
E quando a luz se mostrou no escuro.
Contradições vieram com tudo
Fazendo-me esquecer a opinião.
União de nomes é faca no escuro,
Acendo a luz, e me encadeio com o clarão.
E agora, que pra longe fostes,
Apenas teu nome, tenho a lembrar.
O dono que rumo tomou,
Que o destino se encarregou,
É mais fácil não procurar.
Esqueço-te pra não sofrer,
Sofro por perder você.
Segundos clichês, sempre tento perder,
Mas sempre tem teu nome a lembrar,
Mas sempre tem teu nome a gritar.
- Priscila Cavalcanti.
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